Terror reaparece em Jerusalém: ataque deixa vítimas, e Hamas celebra.

O clima de tensão na capital israelense voltou a escurecer esta segunda-feira. Dois homens armados abriram fogo, de forma metódica, contra um ônibus e pedestres em Ramot, bairro de Jerusalém Oriental. O resultado: seis pessoas mortas e cerca de dez feridas, segundo registros da polícia. O grupo Hamas, em ato de incômoda provocação, emitiu comunicado elogiando o ataque e identificou os autores como palestinos — embora não os tenha oficialmente reivindicado.
Ação imediata, resposta letal
O incidente ocorreu por volta das 10h15, horário local, quando dois homens dispararam contra civis e um ônibus público em um movimentado cruzamento. As forças de segurança reagiram imediatamente: um agente e alguns civis conseguiram neutralizar os atiradores no local.
Reação oficial: declaração de terrorismo
O governo israelense não mediu palavras: classificou o ataque como um ato de terrorismo — descrição usada nas manifestações oficiais, inclusive por ministros. O titular da Economia, Nir Barkat, responsabilizou diretamente a Autoridade Palestina; para ele, foi o momento de “fechar esse órgão”. Já o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa'ar, reforçou o caráter premeditado e articulado das ações:
“Dois terroristas palestinos atacaram judeus em nosso capital. Esses indivíduos vieram dos territórios da Autoridade Palestina… O projeto de um Estado Palestino tem um único objetivo: eliminar Israel.”
A Autoridade Palestina, por sua vez, emitiu nota repudiando toda forma de violência contra civis — independentemente de sua origem.
Anatomia de um atentado calculado
O local escolhido — Ramot, com forte presença palestina e anexado por Israel — reforça o caráter simbólico e estratégico do ataque. A resposta imediata das forças de segurança evitou um número ainda maior de vítimas, mas o dano emocional e político já está consumado.
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