Após espalharem rumores transfóbicos sobre Brigitte Macron, mulheres são condenadas por difamação
Teorias conspiratórias nas redes sociais afirmam que a primeira-dama da França seria na verdade uma mulher transgênero, cujo nome de nascimento é Jean-Michel. O presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte Macron, antes da cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Paris 2024
Gonzalo Fuentes/Reuters
Duas mulheres foram condenadas nesta quinta-feira (12) por cumplicidade em difamação pública após difundirem rumores transfóbicos sobre a primeira-dama da França, Brigitte Macron.
Desde 2017, ano da eleição de Emmanuel Macron, teorias conspiratórias nas redes sociais afirmam, regularmente, que Brigitte seria, na verdade, uma mulher transgênero, cujo nome de nascimento é Jean-Michel.
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As duas condenadas, uma que se diz médium e a outra, jornalista independente, criaram um vídeo no YouTube, em dezembro de 2021, divulgando uma tese descrita como “completamente rebuscada” pela primeira-dama, em que afirmavam que Brigitte Macron nunca existiu, mas que o seu irmão Jean-Michel assumiu esta identidade após mudar de sexo.
Agora, elas terão que pagar uma multa de 500 euros pela suspensão condicional da pena, além de uma indenização de 8 mil euros para a primeira-dama e de 5 mil ao irmão dela, Jean-Michel Trogneux.
Macron denunciou as fake news contra a mulher em abril passado.
"A pior coisa são as informações falsas e os cenários montados, com pessoas que acabam acreditando e que te perturbam, inclusive na sua intimidade”, afirmou o presidente francês na ocasião.
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